segunda-feira, 16 de maio de 2016

Postagem de despedida

Não tenho muito o que dizer sobre esta postagem, o próprio título já acaba dizendo tudo, esse é um post de despedida. Depois de muito pensar, e com uma tristeza enorme, resolvi encerrar este blog. Os motivos não são muito difíceis de adivinhar, mas aí vão alguns: a evidente falta de comprometimento, a recorrente falta de incentivo, muitas vezes até a falta de inspiração, dentre outros. Ficar listando motivos aqui acho que é algo desnecessário, você que me acompanha por este espaço sabe muito bem do que estou falando, e você que por algum acaso começou agora, basta olhar as datações das postagens, e com certeza vai entender do que estou dizendo. Não podia continuar mentindo pra mim e pra vocês. Não foi uma nem duas vezes que disse que ia voltar firme a escrever aqui (o blog teve uma "época de ouro", lá nos primórdios), prometia uma grande novidade, que até agora não saiu do campo das conversas, mas no fim sempre postava algumas poucas coisas e depois já parava de novo. Decidi então parar de vez. 
Peço desculpas a quem era, ou pelo menos um dia foi, "fã" deste blog, vocês com certeza sabem que aos trancos e barrancos, tudo que fiz aqui foi pensando no meu leitor. Não, com toda certeza não vou deixar vocês sem nada, uma grande parte, ou até a íntegra do aquivo deste blog será preservado, em circunstância nenhuma pretendo excluí-lo de maneira definitiva. Uma parte de mim, da evolução do meu pensamento, está aqui, por mim, e por vocês, isso continua aqui. E só antes de me despedir de vez, lembro também que nada impede de, futuramente, eu poder voltar com uma atividade parecida com a qual foi esta em algum outro espaço, nessa tão gigante essa internet. Enquanto não, continue me acompanhando pelas redes sociais, meu nome não é tão comum assim, lhes garanto que não vai ser nada difícil de me encontrar. 


Por fim, com o atraso de um dia do meu planejado (atrasos de postagens, outra coisa que acontecia muito por aqui), encerro nessa madrugada do dia 16 de maio de 2016, não sem antes agradecer muito a fidelidade, paciência e curiosidade de todos vocês, as atividades deste blog. 

Lucas Renan Francischetti Maester


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Os Dez Mandamentos - O Filme



Como a maioria de vocês, que me acompanham no blog há mais tempo, deviam já estar imaginando, sim, eu fui ver a estréia de Os Dez Mandamentos - O Filme, versão cinematográfica da novela bíblica da Record, que eu inclusive fiz uma super postagem aqui sobre, alguns meses atrás. E sinceramente, o filme é uma incógnita tão grande, que se não fosse, acho que nem viria comentar dele aqui. Vou tentar falar um pouco sobre, evitando ao máximo dar qualquer spoiler da obra pra vocês, pode ser? Caso não, simplesmente pare de ler. 
Antes que peçam, não, não vou falar sobre a venda exagerada de ingressos, quase que exclusivamente, para uma igreja e seus fiéis, nem da polêmica dos lugares vazios, e também não vou falar do circo que foi a minha sessão com as pessoas sentando nos lugares errados e dando uma confusão danada, vou falar do filme, apenas dele, apontando alguns pontos que achei que merecem destaque. 
Pra começar, gostaria de frisar que esse filme é claramente feito para quem assistiu a novela. Se você não assistiu, não vai entender paçoca nenhuma de nada em vários momentos dele. A obra não faz questão nenhuma de ser didática, em especial no começo do longa, onde tudo parece uma sequência de cenas vomitadas e totalmente descontínuas (o que é até entendível, em especial para as cenas da primeira fase, a da infância de Moisés, quando não se tinha ainda a idéia de fazer um filme, e nesse meio tempo, entre a gravação original e o sucesso, a Record acabou perdendo alguns atores, não podendo assim refilmar nada para o longa). Do meio pro fim esse problema diminui, mas infelizmente não acaba, e algumas coisas acabam ficando meio "perdidas", mas poucas. Ousaria dizer que até para quem conhece a história da Bíblia, o longa pode ser meio confuso. O filme também não apresenta nem desenvolve os personagens ou as histórias deles, tornando a maioria meio que parte de uma massa homogênea. Pra quem não viu a novela, isso é bom, pois não enche o filme de informações que depois não teriam tempo de ser explicadas, mas pra quem viu, pode ser que isso soe meio estranho. Mas achei algo necessário para a adaptação, é preciso a gente entender que são produtos diferentes, que pedem especificações diferentes, não há motivo para revolta. Por fim, já tô falando muita coisa, achei que a trilha poderia estar melhor. A sonorização que ficou perfeita na novela, em várias cenas acabou ficando apagada. Acho que pra quem viu Milagres de Jesus - O Filme no fim do ano passado (imagino que só eu), já tem uma noção do que esperar. 

A grosso modo, e só pra encerrar, não é um filme ruim, mas isso da metade pra frente, antes, ele chega a parecer algo totalmente amador. Eu já esperava algo mais ou menos assim (mas também não tão assim, confesso), imagino o como deve ser difícil compactar mais de 160 capítulos de novela em uma película de duas horas, então não acho que daria pra esperar muito mais coisa além disso. Tenho a total certeza de que ele é essencial para poder começar a ver a novela do Josué (continuação da história, já em Canaã), e que também meio que torna a segunda temporada de Os Dez Mandamentos, prevista pra março, desnecessária, você pode se virar muito bem só com o filme. Se você gostava da novela, assista, garanto não será tempo perdido, mas se você for totalmente leigo e quiser ainda assim se arriscar, eu aguardo ansiosamente sua análise. Só que se você quiser entender mesmo a história de Moisés pelo ponto de vista da Record, e claro, quer todas as suas (ou a maioria das) referências bíblicas, recomendo que leia minha postagem anterior, que pode ser acessada neste link. Ela é bem melhor e mais completa que o filme. 
E só um spoiler, escancarado, que eu quero dar antes de encerrar: redublam Deus.