A manhã da última quarta feira (ontem) parecia comum. Acordei como em qualquer outro dia, fui para o trabalho e me preparei para a primeira aula do dia. A mansidão dessa rotina foi então interrompida com uma notícia. Os sinos das igrejas badalavam e a novidade corria pelo microcosmo católico que me cercava na escola. Habemus Episcopum. Ou melhor dizendo, habemus Dioecesis.
Brasão da diocese de Jaú imagem: Diocese de Jaú |
Itápolis, minha cidade, há mais de um século parte da Igreja Particular de São Carlos, tinha agora uma nova cidade como sua sede episcopal, Jaú. Eu, que desde o começo da minha vida de igreja, fiz parte do corpo de fiéis são carlense, me vi obrigado a redirecionar meus olhos. E que experiência interessante.
Não vou mentir a vocês, no começo a reação foi de choque. Sim, eu sei, na prática, nada muda em minha vida de Igreja. Minha paróquia continuaria ali, o horário das missas não se alteraria e todas as atividades, grupos, festividades e etc. continuariam exatamente da mesma maneira. Por que então me preocupar? Talvez algum senso de pertencimento, ou um apego à tradição pela tradição. Não saberia te responder, para ser muito sincero. Mas alguém saberia. Aquele À quem todas as dioceses, novas e antigas existem. Se alguém podia me tranquilizar, esse alguém só podia ser o próprio Cristo.
Interior da Catedral de Nossa Senhora do Patrocínio em Jaú (SP) imagem: Diocese de São Carlos |
Rezemos pela recém criada Diocese de Jaú e pela mais do que centenária Diocese de São Carlos. Rezemos também por Dom Francisco Carlos da Silva, filho e primeiro bispo dessa Igreja Particular. Por fim, rezemos por nossas paróquias, nossos padres, diáconos e seminaristas. Que Deus ilumine e gere muitos e bons frutos neste território.
E viva Cristo e Sua Igreja (vivaaa)!