Como deve ser do conhecimento da maioria, hoje a noite teremos o segundo jogo da final da Copa do Brasil, entre Cruzeiro e Flamengo. Tendo o primeiro jogo terminado em 1 a 1 no último dia sete, a vantagem mínima fica com os mineiros, que jogam em casa. Mas nada disso importa neste texto. A final que vale aqui é a de 2018, 2019, e todas as que virão após essas. É uma "ideia-teste", bastante inspirado por modelos externos, mas que eu acho deveria ao menos ser experimentada.
A decisão da Copa do Brasil é comumente realizada em duas partidas, uma nas dependências de um dos times, a outra nas do próximo. Para um país de dimensões continentais, talvez esse seja o modelo mais justo, mas e se ainda assim pensássemos em uma final de jogo único?
Esse formato de final, pelo menos ao meu ver, é muito mais vantajoso que o temos atualmente. Pode proporcionar melhores oportunidades de marketing para os patrocinadores, aumenta a emoção e a expectativa do torcedor e provavelmente geraria muito mais audiência para a televisão. Mas como fazer isso dar certo?
Primeiramente, numa jogada a la Liga dos Campeões da Europa, a cidade-sede do embate deveria ser escolhida já antes mesmo da competição começar. Seria, além de o mais justo para o aficionado poder se organizador, também uma forma de movimentar as arenas "abandonadas" da Copa do Mundo de 2014 e fazer girar o turismo no nosso país, além de levar um jogo dessa importância para lugares onde ele muito provavelmente nunca chegaria, mas que também abrigam apaixonados pelos grandes clubes. E para tentar garantir uma presença massiva de torcedores, que necessitariam pensar na viagem nos ingressos e afins, o espaçamento de tempo entre a final e as semi-finais não poderia ser de menos de um mês. De um e meio a dois acho que seria o ideal.
A data, até para poder criar uma tradição, não poderia ser outra senão 15 de novembro, dia da Proclamação da República, o feriado mais alheio de nosso calendário (garanto que a maioria das pessoas nem sabem o porquê de não ter trabalho nem escola nesse dia)! Partida realizada a tarde, para poder parar toda a população. Exigência de uma cobertura séria em TV aberta, com pré-jogo e tudo que se tem direito. Na cidade do jogo, o torcedor-turista teria o tempo de ir ao estádio, comemorar um pouco e ainda voltar pra casa. Se o feriado então for prolongado, só alegria para o comércio local. E o feriado, sempre tão ignorado, ao menos ganharia um sentido de verdade.
Necessitaria apenas algum recurso para evitar a elitização dessa final em jogo único. Ingressos a preços populares e um acordo entre os mandantes e a administradora do estádio-sede seriam mais do que necessários. Promoções dos clubes, como caravanas e sorteios de ingressos também seriam mais do que bem vindas. Seria uma oportunidade de valorizar a segunda maior competição nacional, sim, mas seria um absurdo fazer isso sem pensar em quem movimenta o esporte, que são as pessoas que pulam e cantam nas arquibancadas.
A decisão da Copa do Brasil é comumente realizada em duas partidas, uma nas dependências de um dos times, a outra nas do próximo. Para um país de dimensões continentais, talvez esse seja o modelo mais justo, mas e se ainda assim pensássemos em uma final de jogo único?
Esse formato de final, pelo menos ao meu ver, é muito mais vantajoso que o temos atualmente. Pode proporcionar melhores oportunidades de marketing para os patrocinadores, aumenta a emoção e a expectativa do torcedor e provavelmente geraria muito mais audiência para a televisão. Mas como fazer isso dar certo?
Primeiramente, numa jogada a la Liga dos Campeões da Europa, a cidade-sede do embate deveria ser escolhida já antes mesmo da competição começar. Seria, além de o mais justo para o aficionado poder se organizador, também uma forma de movimentar as arenas "abandonadas" da Copa do Mundo de 2014 e fazer girar o turismo no nosso país, além de levar um jogo dessa importância para lugares onde ele muito provavelmente nunca chegaria, mas que também abrigam apaixonados pelos grandes clubes. E para tentar garantir uma presença massiva de torcedores, que necessitariam pensar na viagem nos ingressos e afins, o espaçamento de tempo entre a final e as semi-finais não poderia ser de menos de um mês. De um e meio a dois acho que seria o ideal.
A data, até para poder criar uma tradição, não poderia ser outra senão 15 de novembro, dia da Proclamação da República, o feriado mais alheio de nosso calendário (garanto que a maioria das pessoas nem sabem o porquê de não ter trabalho nem escola nesse dia)! Partida realizada a tarde, para poder parar toda a população. Exigência de uma cobertura séria em TV aberta, com pré-jogo e tudo que se tem direito. Na cidade do jogo, o torcedor-turista teria o tempo de ir ao estádio, comemorar um pouco e ainda voltar pra casa. Se o feriado então for prolongado, só alegria para o comércio local. E o feriado, sempre tão ignorado, ao menos ganharia um sentido de verdade.
Necessitaria apenas algum recurso para evitar a elitização dessa final em jogo único. Ingressos a preços populares e um acordo entre os mandantes e a administradora do estádio-sede seriam mais do que necessários. Promoções dos clubes, como caravanas e sorteios de ingressos também seriam mais do que bem vindas. Seria uma oportunidade de valorizar a segunda maior competição nacional, sim, mas seria um absurdo fazer isso sem pensar em quem movimenta o esporte, que são as pessoas que pulam e cantam nas arquibancadas.