Imagem promocional da nova Cidade do Rock, no Parque Olímpico imagem: RockInRio.com |
Como vocês já devem estar sabendo, hoje tem início mais uma edição do Rock in Rio, maior festival de música (de vários gêneros, não apenas rock) do Brasil, quiçá um dos maiores do mundo. Um evento que esse ano ganha proporções gigantescas, seja pelo seu leque de atrações, que vão muito além da música, seja pela nova Cidade do Rock, sede da festa, que agora é composta por boa parte do Parque Olímpico da Barra, "centro nervoso" das Olimpíadas do ano passado.
Convenhamos que a mudança do local não foi lá tão radical, pois até 2015 (última edição no Brasil) o Rock in Rio já acontecia ali nas redondezas mesmo, apenas o que mudou foi a área ocupada. Se até alguns anos atrás o que havia lá era o finado Autódromo de Jacarepaguá e/ou um enorme canteiro de obras, onde não dava pra fazer quase nada, hoje existe um enorme espaço público que necessita, de alguma forma, ser ocupado. E saber que um evento deste porte está nesse lugar é algo que eu tenho que admitir que me deixa muito feliz.
Já dei aqui meu relato sobre os Jogos de 2016, tenho recordações desse Parque, então é de se imaginar o quão chateado eu fico ao ver todas aquelas instalações usadas nas Olimpíadas "em petição de miséria", parafraseando o termo que usariam meus pais. E com uma solução aparentemente cada vez mais distante (eu tento sempre entender os porquês dessa situação, então posso falar), tenho que admitir: só pela organização do musical ter se proposto a reformar parte das arenas que utilizaria para o evento - e com o valor do aluguel, os responsáveis pelo Parque se responsabilizarem (aí que mora o problema) pelo resto -, o festival já está mais do que ganho.
Claro que nem de longe isso diz que o imbróglio do Parque está resolvido. Muito menos o da Olimpíada. Falar do legado da Rio 2016 ainda é algo pra lá de revoltante, mas esse tipo de "iniciativa" faz brotar em nós alguma esperança. É um grande espaço, com uma ótima infraestrutura, não devemos achar que sua construção foi dinheiro jogado fora. Mas ainda pode se tornar, pois o tempo passa e sabemos o que acontece com coisas "antigas" e que não são usadas. E é essa a preocupação devemos ter! Nós, e claro, os administradores do recinto.
Já dei aqui meu relato sobre os Jogos de 2016, tenho recordações desse Parque, então é de se imaginar o quão chateado eu fico ao ver todas aquelas instalações usadas nas Olimpíadas "em petição de miséria", parafraseando o termo que usariam meus pais. E com uma solução aparentemente cada vez mais distante (eu tento sempre entender os porquês dessa situação, então posso falar), tenho que admitir: só pela organização do musical ter se proposto a reformar parte das arenas que utilizaria para o evento - e com o valor do aluguel, os responsáveis pelo Parque se responsabilizarem (aí que mora o problema) pelo resto -, o festival já está mais do que ganho.
Claro que nem de longe isso diz que o imbróglio do Parque está resolvido. Muito menos o da Olimpíada. Falar do legado da Rio 2016 ainda é algo pra lá de revoltante, mas esse tipo de "iniciativa" faz brotar em nós alguma esperança. É um grande espaço, com uma ótima infraestrutura, não devemos achar que sua construção foi dinheiro jogado fora. Mas ainda pode se tornar, pois o tempo passa e sabemos o que acontece com coisas "antigas" e que não são usadas. E é essa a preocupação devemos ter! Nós, e claro, os administradores do recinto.
Deixo abaixo um esquema ilustrado da nova Cidade do Rock. Podem ver que ele conta com a Arena do Futuro e o Estádio Aquático como já desmontados, mas ambas as edificações continuam lá até hoje. Caso queira ver o espaço já finalizado, de cima - o vídeo que postei é só de chão -, acesse [edit] este e este link. E se você que está me lendo agora vai curtir ao vivo algum dia de evento, aproveite muito essa sua oportunidade (e me diga nos comentários como estavam as filas para tantas atrações extra-musicais)! E como nunca é demais relembrar, responsabilidade sempre.
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