sábado, 25 de junho de 2011

A Celebração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo

(...) e disse: "Ardetemente desejei comer convosco esta ceia pascal, antes de padecer. Pois eu vos digo que não mais a comerei, até que ela se realize no Reino de Deus". Então pegou o cálice, deu graças e disse: "Recebei este cálice fazei passar entre vós, pois eu vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus". A seguir, tomou o pão, deu graças, partiu-o e lhes deu, dizendo: "Isto é o meu corpo, que é dado por vós, fazei isto em memória de mim". Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: "Este cálice é a aliança no meu sangue, que é derramado por vós. (...)" 
Evangelho de Jesus Cristo Segundo São Lucas, capítulo 22, versículos de 15 a 20, retirados da "Bíblia Sagrada, tradução da CNBB- Oitava Edição (Editora Canção Nova)" 



Com essas palavras, Jesus instituiu aquilo que o cristão tem como mais sagrado: A Santa Eucaristia, que é seu próprio corpo e sangue no pão e no vinho.
E tamanho sacramento tem um dia para ser lembrado e para se aproximar de todas as comunidades de todo o mundo: Esse feriado é o que foi comemorado nessa última quinta feira, conhecido como Corpus Christi (Corpo de Cristo, em latim).
Nesse dia, a hóstia consagrada sai em procissão pelas ruas das cidades, em tapetes coloridos feitos pelos fiéis dos mais diversos modos.

Tapete Central e altar para a missa campal de Corpus Christi em Itápolis-SP (minha cidade)



Matéria exibida pelo Tem Notícias de Bauru, da TV Tem que cobre a região da minha cidade

Reportagem exibida pela Rede Vanguarda, onde mostra inclusive os tapetes feitos na cidade de Aparecida


Essa festa teve início com um milagre que aconteceu na cidade de Bolsena, na Itália, quando o padre, ao fazer a consagração, viu que havia pingado sangue no corporal do altar. Admirado, levou este corporal ao papa Urbano IV, que também impressionado ordenou que se dedicasse uma festa anual para o Corpo e para o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Esse corporal está até hoje exposto para visitação.

Mas os milagres eucarísticos não pararam por aí: Houveram ainda mais três grandes milagres relacionados à Santa Eucaristia.




O Milagre de Lanciano aconteceu no século VIII: o padre celebrante rezava a consagração sem crer, e a hóstia transformou-se em carne, e o vinho, em sangue. Estudos científicos comprovam que a carne trata-se de um tecido mumificado do miocárdio (músculo do coração), e o sangue, coagulado, parece ter coagulado a cerca de 1 hora, sempre.


O Milagre de Santarém aconteceu quando uma mulher procurou uma bruxa para fazer um feitiço, e a bruxa disse que, na magia, iria necessitar de uma hóstia consagrada. A mulher, fazendo-se de doente, fez o padre dar-lhe a comunhão em leito e, no momento de comungar, escondeu, despercebidamente a hóstia no véu (mulher usava naquela época). A hóstia começou a sangrar no meio do véu, e o sangue começou a escorrer dele.

O Milagre de Siena: Arrombaram uma Igreja, e roubaram o tabernáculo e os cibórios (pois eram de ouro), e jogaram as hóstias num canto. Os fiéis recolheram as hóstias e as fecharam num novo cibório, em ato de desagravo, e não mexeram mais. Passados cerca de 50 anos, abriram o tal cibórios, e as hóstias estavam intactas, e assim permanecem até hoje, a cerca de mais de 300 anos depois (o tempo vida de uma hóstia é de 20 a 30 dias).


Ainda há relatos que o Padre Cícero, muito venerado pelo povo nordestino, também protagonizou milagres eucarísticos, quando por aproximadamente dois anos uma freira que comungava das mãos do padre tinha a hóstia transformada em sangue na sua boca. Mas quanto à essa história há muita controvésia. Uns acreditam fervorosamente que sim, a hóstia se transformou em sangue, outros já consideram que não passa de pura enganação (e essa é a visão da Igreja), então desconsideremos ele por enquanto.


Mas apenas uma pergunta final: Depois de ter lido isso, saber que até hoje estão expostos tais milagres, dá para duvidar da real presença de Nosso Senhor na Eucaristia?














Colaboração: Jeferson Lopes

Nenhum comentário:

Postar um comentário