quinta-feira, 25 de maio de 2017

Somos sim, campeões mundiais de 1951




O Palmeiras, pra quem não sabe, essa semana resolveu fazer cumprir o estatuto do clube (ou ao menos parte dele) e colocou no peito sua estrela de campeão mundial. Uma estrela vermelha, fazendo alusão à bandeira italiana (vermelho, com o verde e o branco que já estão no uniforme = as três cores da Itália; não tem nada a ver com PT, apesar do momento favorecer essa associação), muito semelhante às estrelas que outros times, tão campeões do mundo quanto - ou seja, sem reconhecimento da FIFA -, também usam. Sem polêmica nenhuma quanto a isso. 
Essa é uma postagem rápida, não vim pra argumentar nada (até porque não ia adiantar nada), só quero mesmo tornar pública minha posição. E não digo isso como torcedor não, digo isso como Historiador, como um analista racional dos fatos. Se fosse pra vir com clubismo, já diria logo de cara que não acredito em dois Mundiais com uma Libertadores, mas sim, eu acredito. Devo ser o único palmeirense, mas beleza. E assim como isso é possível, dentro daquela realidade da FIFA "montando seu intercontinental", no contexto de 1951 é totalmente aceitável uma disputa da alcunha de melhor do planeta num torneio aos moldes da Copa Rio. Ou vocês acham que dá pra exigir título continental, ou qualquer coisa do tipo, num tempo que essas coisas nem existiam? O Palmeiras é campeão do mundo, independente de qualquer chancela de federação internacional ou crédito de torcedores adversários. E até mesmo dos nossos. O sentimento era aquele, e mesmo que o conceito de "campeonato mundial" tenha mudado no decorrer do século, nada tira nosso mérito. Por quantas temporadas a estrela ainda vai continuar física na camisa, eu não sei, mas independe, mesmo sem sua representação, todos nós sabemos que de um jeito ou de outro, ela nunca deixou de estar lá. 

Abaixo, imagens do primeiro jogo do Verdão com a estrela de campeão mundial na camisa, vitória de 3 a 1 sobre o Atlético Tucumán (ARG) no Allianz Parque, que valeu a primeira colocação do grupo e a vaga pras oitavas de final da Conmebol Libertadores Bridgestone de 2017:

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