Acho que poucas vezes uma celebridade brasileira esteve tão em alta em tão poucos dias. Em coisa de uma semana, Anitta apareceu com Iggy Azalea no Jimmy Fallon (meio que um Programa do Jô dos Estados Unidos. Vídeo acima. E vejam como o clipe parece outro com a presença da "Poderosa"), lançou Paradinha, seu novo hit a la Shakira, que bombou no YouTube e ainda surpreendeu a internet com mais uma música contracenada com uma galera famosa lá de fora que eu não conheço (música não é muito a minha praia). E promete não parar seu projeto de internacionalização. E nem deve.
Quem me conhece sabe, eu não acompanho o mundo da música, então se formos ver por um lado, eu nem deveria estar escrevendo esse texto, porém, quando se fala de Anitta, Anitta é um caso especial. Ela é o "por outro lado" que me permite vir falar do mercado fonográfico aqui. Acompanho a carreira da menina do subúrbio do Rio desde que estourou, com seu Show das Poderosas, lá em 2013. Não me considero fã, mas é uma personagem que fascina (em todos os sentidos). Principalmente por seu "formato americano".
Muito pode-se criticar, mas é fato que não existe outro modo de conseguir fama mundial. Hoje não se identificam nacionalidades de as bandas e cantores internacionais. A exceção de alguns cantores de música latina, o resto é tudo americano. Boy bands inglesas, a rapper australiana que abre esta postagem e até mesmo os tão aclamados grupos de K-pop, todos bebem da mesma fonte. O que não é uma coisa boa, mina particularidades locais e parece transformar tudo em uma coisa só (mais ou menos como é o sertanejo universitário no Brasil), mas em contrapartida, é um caminho que nossas/os artistas teriam de começar a trilhar hora ou outra. Anitta começou no funk carioca, aquele mesmo funk que vira e mexe falam de querer proibir (o tipo de censura que nunca deu certo em toda a história da humanidade), mas quando surgiu para o país com seu já citado Show das Poderosas, o funk de suas canções já não era o mesmo ritmo que se tocava amplamente por aí. Era algo com uma pegada diferente, a coreografia propunha algo novo, já se aproximava desse modelo estadunidense. E de fato que desse caminho ela nunca mais saiu, mas nunca negou suas origens, nem nunca deixou que tratassem o funk como algo "menor". Carrega as características da música símbolo dos morros cariocas e hoje tem tudo pra fazer esse ritmo ser respeitado, sim. Mas lá fora, porque a gente sabe que santo de casa infelizmente não faz milagre, e letra estrangeira ninguém vai atrás de entender. Anitta não é mais o funk, mas é a maior porta voz dele no mundo. Digo mais, é a maior porta voz da música brasileira no planeta! E está só começando.
Me lembro do ano passado, quando a cantora foi confirmada como atração da Cerimônia de Abertura das Olimpíadas do Rio, a poucos dias antes dela acontecer, e tanta gente se debruçava, enchia a boca pra falar mal da moça (só pra variar um pouco). Não sei dizer se o evento olímpico foi a vitrine pra sua "exportação", mas uma coisa posso afirmar: que escolha corretíssima foi essa. Continue voando, pequena Larissa, e leve o Brasil junto com você na mala. Talvez você seja a porta que nosso país tanto esperava para ser aberta.
Quem me conhece sabe, eu não acompanho o mundo da música, então se formos ver por um lado, eu nem deveria estar escrevendo esse texto, porém, quando se fala de Anitta, Anitta é um caso especial. Ela é o "por outro lado" que me permite vir falar do mercado fonográfico aqui. Acompanho a carreira da menina do subúrbio do Rio desde que estourou, com seu Show das Poderosas, lá em 2013. Não me considero fã, mas é uma personagem que fascina (em todos os sentidos). Principalmente por seu "formato americano".
Muito pode-se criticar, mas é fato que não existe outro modo de conseguir fama mundial. Hoje não se identificam nacionalidades de as bandas e cantores internacionais. A exceção de alguns cantores de música latina, o resto é tudo americano. Boy bands inglesas, a rapper australiana que abre esta postagem e até mesmo os tão aclamados grupos de K-pop, todos bebem da mesma fonte. O que não é uma coisa boa, mina particularidades locais e parece transformar tudo em uma coisa só (mais ou menos como é o sertanejo universitário no Brasil), mas em contrapartida, é um caminho que nossas/os artistas teriam de começar a trilhar hora ou outra. Anitta começou no funk carioca, aquele mesmo funk que vira e mexe falam de querer proibir (o tipo de censura que nunca deu certo em toda a história da humanidade), mas quando surgiu para o país com seu já citado Show das Poderosas, o funk de suas canções já não era o mesmo ritmo que se tocava amplamente por aí. Era algo com uma pegada diferente, a coreografia propunha algo novo, já se aproximava desse modelo estadunidense. E de fato que desse caminho ela nunca mais saiu, mas nunca negou suas origens, nem nunca deixou que tratassem o funk como algo "menor". Carrega as características da música símbolo dos morros cariocas e hoje tem tudo pra fazer esse ritmo ser respeitado, sim. Mas lá fora, porque a gente sabe que santo de casa infelizmente não faz milagre, e letra estrangeira ninguém vai atrás de entender. Anitta não é mais o funk, mas é a maior porta voz dele no mundo. Digo mais, é a maior porta voz da música brasileira no planeta! E está só começando.
Me lembro do ano passado, quando a cantora foi confirmada como atração da Cerimônia de Abertura das Olimpíadas do Rio, a poucos dias antes dela acontecer, e tanta gente se debruçava, enchia a boca pra falar mal da moça (só pra variar um pouco). Não sei dizer se o evento olímpico foi a vitrine pra sua "exportação", mas uma coisa posso afirmar: que escolha corretíssima foi essa. Continue voando, pequena Larissa, e leve o Brasil junto com você na mala. Talvez você seja a porta que nosso país tanto esperava para ser aberta.
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