imagem: MidiaEsportiva.net |
Estamos caminhando para a última temporada do triênio - a UEFA negocia seus campeonatos para três anos - e o EI (Esporte Interativo), que chegou a ter de transmitir alguns jogos pelos canais de filmes do grupo, agora está presente em praticamente qualquer pacote de TV a cabo, e conta com uma repercussão até que razoável - destaque para a guerra entre seus fãs e os fãs da ESPN -, e com uma grana nervosa a disposição, conseguiu se impôr até contra o monopólio dos canais Globosat no futebol brasileiro, ao mesmo tempo que a Champions nada de braçada com o parceiro, que assim como já fazia com os anteriores (e vai fazer com qualquer um que for o próximo). Realizando uma cobertura gigantesca, com longos pré-jogos, repórteres nas principais sedes do torneio e programas especiais o ano todo, o EI merece todos os louros da televisão esportiva. E com toda certeza já está no páreo para renovar esses direitos para as próximas temporadas. O resultado deve sair em no máximo, bem máximo mesmo, um mês.
E não tem como não dizer que a Liga no Brasil passou a ser outra com o EI, que revolucionou - e inflacionou - a forma de exibição do torneio por aqui. Com o seu EI Plus, serviço de streaming, ainda anterior à era Turner, o canal ofereceu todos - TODOS - os jogos do campeonato, até mesmo para quem não é assinante de TV, através de uma taxa mensal, algo semelhante ao Netflix (só que muito mais barato). E pra quem já assina TV paga, o serviço é "cortesia", da mesma forma como fazem todas as outras redes no ambiente virtual, é só fazer o login os dados que sua prestadora vai passar. Pra muitos isso até possa soar mal, em tese talvez seja até errado, uma "extrapolação de mídia" ou algo do tipo (desconheço qualquer termo técnico), mas uma coisa é fato, o formato foi, e continua sendo, bom para muita gente - inclusive pra mim. Obviamente que não podemos exigir esse mesmo modelo de ESPN, FOX ou SporTV, as outras emissoras com chances reais de conseguir o torneio, mas uma exigência há de surgir: todos os jogos TERÃO de ter transmissão. E seria uma afronta que não tivessem. A totalidade do torneio foi a verdadeira revolução do Esporte Interativo. O direito pleno de escolha, ainda que "apenas" na internet, no meu ver, já é motivo mais do que suficiente pra Federação Européia olhar com um carinho diferenciado para a (suposta) nova proposta da Turner. E com isso e mais tudo que eu já apresentei anteriormente, pode até ser que seja um pecado pra mim afirmar isso, pois não conheci a fundo o trabalho da emissora anterior (sempre tive muito pouco contato com a TV paga, já falei isso aqui algumas vezes), mas não tenho como concluir de forma diferente: Esporte Interativo, mostre que não é só mais um "novo rico" no seu meio. Tem toda minha torcida (como se isso valesse de alguma coisa), como aliás sempre teve, para a renovação desse campeonato. Deixe provado que pode bater de frente com qualquer um por qualquer competição! E peço desculpas pela euforia.
Lembrando que algumas competições de seleções da UEFA o Esporte Interativo já conseguiu para este ciclo, o que pode pesar - ou não - na hora da decisão. Na TV aberta, com quase toda certeza, nada vai mudar. Os direitos continuarão com a Globo (online para o globoesporte.com e Globo Play, plataformas onde a maioria dos jogos será de fato exibida), que posteriormente sublicenciará para outra emissora.
Impossível não se emocionar com essa música! pic.twitter.com/LwLZoISrNC— Esporte Interativo (@Esp_Interativo) 3 de junho de 2017
imagem: UEFA.com |
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